segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Livros escolares mais caros

In http://aulas.iol.pt/noticia.html?id=986745&div_id=4299

É o maior aumento de preço dos últimos anos. Mas o apoio do Governo às famílias mais carenciadas para aquisição dos manuais também aumenta 09/2008

O preço dos manuais escolares teve o maior aumento dos últimos anos. Segundo o jornal Público, cada manual do 1.º ciclo do ensino básico pode este ano custar até mais 5,5 por cento do que no ano lectivo passado e no 2.º e 3.º ciclos o agravamento pode atingir os 4,5 por cento.

O jornal adianta que um aluno do 2º ciclo precisará de, em média, mais 80 euros para comprar os manuais escolares e um aluno do 3º ciclo de mais 137 euros.

O custo médio de cada cabaz de livro não inclui, no entanto, o custo dos livros de fichas, nem dos livros de Educação Musical, Educação Física e Educação Visual que, segundo a APEL poucos alunos adquirem.


Governo aumenta os apoios


Mas nem tudo são más notícias já que, segundo o jornal, o Governo garante mais apoios para as famílias mais carenciadas. De acordo com o diploma que rege a acção social escolar publicado este mês, as famílias mais carenciadas, categorizadas no escalão A, têm direito entre 100 e 140 euros para a compra de manuais escolares e a entre 11 e 12.50 euros para material escolar. Quem pertence ao escalão B tem direito a cerca de metade, noticia o jornal Público.

O objectivo destas ajudas é, segundo o documento, dar um passo no sentido da «progressiva gratuitidade dos manuais escolares do ensino básico para alunos de famílias carenciadas». Rui Nunes, assessor de imprensa do Ministério da Educação (ME), informou que as quantias fixas para a compra de livros «só é ultrapassada com a aquisição dos manuais de Educação Física, Educação Visual e Tecnológica e Educação Musical, dos 5º e 7º anos».

As famílias mais pobres com filhos nos 10º, 11º e 12º ano vão receber 120 euros de apoio. No entanto, segundo Vasco Teixeira, da APEL, o custo dos manuais nestes anos pode ascender aos 180 euros.

Rui Nunes lembrou que «o Governo propõe-se garantir a gratuitidade dos manuais para os alunos das famílias carenciadas a frequentar a escolaridade obrigatória» e «o 12º ano está já fora da escolaridade obrigatória».

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