domingo, 31 de maio de 2009

A subtileza de um passarinho...

Margarida Corrêa de Aguiar
Blog Quarta República

Chegou-me às mãos este vídeo. Simplesmente fantástico!
Primeiro porque prova como é importante sensibilizar as gerações mais novas para a necessidade da tolerância e importância do carinho nas relações com as gerações mais velhas. Assim como se fazem spots publicitários para suscitar o consumo de tudo e mais alguma coisa, como seria bom que um vídeo com esta “dimensão humana” nos entrasse regularmente pelas casas dentro.
Segundo porque é extremamente rico na descrição que faz sobre as fragilidades, mas também sobre as virtudes, do ser humano. O vídeo mostra, por exemplo, como é fácil o egoísmo e a intolerância e como é triste a solidão e a incompreensão. Mostra-nos também como a geração mais nova também é humana e generosa, quando descobre como a geração mais velha precisa do seu amor e carinho, e como os velhos sofrem na pele a indiferença dos mais novos que julgam, pela sua juventude, que a vida é eterna.
O homem é um ser complexo, capaz, contudo, de ser simples nas coisas aparentemente mais difíceis!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mudanças na Educação

Mudanças na Educação
Programa Sociedade Civil
28.Maio.2009

Convidados:
Mário Nogueira, Secretário-geral da Fenprof;
Albino Almeida, Presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais;
Ponces Carvalho, Director Escola Superior de Educação João de Deus, ESEJD;
Luís Capucha, Presidente da Agência Nacional para a Qualificação.

ver vídeo

ver comentários

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A importância da Família no Desenvolvimento da Criança

CONVITE

Convidamos V. Exas. para a palestra que terá como tema "A importância da Família no Desenvolvimento da Criança", dinamizada pela Drª Ercília Duarte (Psicóloga da Divisão de Educação da Câmara Municipal da Feira) .

Pretendemos desta forma proporcionar aos pais e encarregados de educação a oportunidade de redefinir estratégias de actuação familiar.

Não de esqueça, dia 29 de MAIO de 2009, pelas 21H, na Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura.

Contamos com a vossa presença.

Cumprimentos,
Associação de Pais JI e EB1 Pousadela

A Família
É a instituição mais privilegiada da educação, pois é no seu meio natural que o homem nasce e existe e onde desperta como pessoa. Exerce influência quer na integração escolar quer no desenvolvimento dos filhos.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A carestia dos ensinos superiores em Portugal

Rui Baptista
7.Maio.2009

“Os homens são sempre sinceros, apenas mudam de sinceridade” (Tristan Bernard)

A informação que nos chega todos os dias cria em nós um ruído de fundo que faz com que, por vezes, nos percamos sobre a origem das respectivas fontes. Vem ao caso, apenas, o título que retive de uma notícia recente, que não localizo de momento, sobre os custos que impendem sobre o ensino superior nacional só superiorizados pelos que ocorrem na Inglaterra.

Não posso deixar de aproveitar o mote para abordar uma questão que me baila na cabeça há bastante tempo: a carestia do ensino em geral. Ocupando-me do ensino anterior ao ensino superior , não posso deixar de falar do primeiro ciclo do ensino básico onde se requer a aquisição de dispendiosos livros escolares, onde os lápis de cor são substituídos por material de pintura mais adequado a um candidato ao ensino das belas-artes, onde os mais abastados têm máquinas de calcular que fazem a inveja de quem se dedica a estudos superiores de engenharia, onde as explicações se fazem a torto e a direito, onde à simples consulta de livros na sala de aula ou na biblioteca se dá o nome pomposo de “investigação”, etc.

Dando um salto rápido para o ensino secundário, para não tornar muito extensa esta análise, o panorama amplia-se na razão directa da idade dos alunos. Encontramos compêndios que mudam de ano para ano, não possibilitando a sua passagem de um aluno que tenha transitado de ano para um seu irmão que inicie esse mesmo ano. Vemos, na disciplina de Geografia, por exemplo, que se muda de livro apenas por ter mudado o nome da capital de um determinado país, ou por ter havido a sua deslocação para outra cidade, como se não bastasse anotar no próprio livro essa informação. Deparamos com uma correria louca à reprografia da escola para encher a mochila de papéis que atentam contra o alinhamento das vértebras juvenis e que podem originar dores nas costas, atitudes corporais viciosas ou mesmo cifoses. E o que dizer de trabalhos de grupo em que a simples aparência do trabalho contribui para a respectiva valorização? Para não maçar quem me lê, só acrescento que, se o curso pretendido for o de Medicina, os pais ver-se-ão obrigados a pagar um verdadeiro rol das antigas lavadeiras com lençóis de explicações.

( ... )

Mas tudo bem, alguns conseguem. Com este “statu quo” colhem-se dados estatísticos que aumentam a percentagem de estudantes do ensino superior quando comparada a tempos anteriores a 25 de Abril, ainda que à custa impiedosa do extraordinário aumento das despesas familiares, havendo já estudantes universitários que segundo as notícias dos jornais, estão em risco de desistir dos seus estudos, com a provável desculpa governamental de que a culpa foi motivada pela crise económica internacional. Que diabo! Não se pode ter tudo neste mundo... Valha-nos a consolação de ocuparmos o pódio à direita da Velha Albion no campeonato europeu dos países onde a frequência do ensino superior fica mais dispendiosa!

publicado em Rerum Natura

sábado, 2 de maio de 2009

DIA da MÃE

Um Bom Domingo

Feliz Dia da Mãe


sexta-feira, 1 de maio de 2009

Portugal deveria ser de todos...

Escutar o que os cidadãos têm para dizer, mobilizar os cidadãos para participarem de forma séria e construtiva na vida colectiva impelindo-os a pensarem e a apresentarem ideias que possam melhorar a actuação dos poderes políticos e da sociedade civil em geral é por si só uma iniciativa cívica meritória. Aproveitar a “sabedoria popular” é um sinal de inteligência.Foi o que aconteceu com o “Portugal é de Todos”, uma iniciativa conjunta da Visão, Expresso e SIC, que recolheu na Net cerca de 8.000 propostas apresentadas por cerca de 1.200 pessoas que responderam a um inquérito cobrindo os temas da actuação do governo e do parlamento, da actuação dos municípios e da actuação da sociedade civil.Estamos pouco habituados a este tipo de participação e o pouco que se faz cai quase sempre em “saco roto”. Para contrariar esta tendência, seria importante a publicação de uma síntese dos contributos recolhidos e que as diversas instâncias democráticas e forças políticas e forças vivas da sociedade civil fossem convidadas a reagir publicamente.A lista de propostas relativas àqueles três planos de actuação é bastante abrangente e inclui domínios como a justiça, a educação, o combate à corrupção e a participação cívica. São propostas de ideias de cidadãos “anónimos” que vivem os problemas do País, que demonstram ter um olhar atento, crítico e construtivo.
( ... )
Portugal é de todos, ou melhor, Portugal deveria ser de todos. Ouçamos pois a voz do povo que normalmente nunca se engana…
blog quarta república - Margarida Corrêa de Aguiar

Algumas das propostas:

. Promoção de iniciativas de apoio a populações carenciadas, estimulando os jovens ao trabalho voluntário, enquadrados pela Escola. Incentivar os cidadãos a participar activamente nas ONG (Organizações Não Governamentais), com trabalho ou ajuda financeira.

. Colocação de todos os presidiários a realizar trabalho comunitário. Acredito que há demasiado trabalho que pode ser adjudicado a estes, em vez deixar nas prisoes a "aprodecerem" ou cumprirem a sua pena a ver TV.

. A solidariedade começa na Primavera" poderia ser o lema do Ministério da Educação para implementar meses cívicos mas obrigatórios para os jovens cuja participação seria activa junto dos idosos, jovens, doentes,crianças.

. Escolher aleatoriamente um cidadão eleitor todos os meses e promover a sua participação activa no município.

. Introduzir a prática do voluntariado nas escolas, incutindo desde cedo nos mais novos a noção de partilha, de comunidade, de solidariedade. Alertá-los para a existência do outro, para a diferença, na busca pela igualdade e reforço da integração social.